A seguir temos um relato em que o Dr. Luiz Moura em que ele descreve a ação da Auto Hemoterapia em um caso de Púrpura Trombocitopênica Idiopática, (Doença autoimune).
Púrpura Trombocitopênica Essa púrpura, foi uma coisa incrível o resultado, bom, foi esse o caso da púrpura, e, da dona Maura, bom, falando só o nome dela, que ia amputar a perna e que salvou a perna dela, a Auto-hemoterapia salvou a perna dela, ela hoje aluga cavalos simplesmente porque ela fez a auto-hemoterapia, se não ela não alugaria cavalo de maneira nenhuma, porque ela não poderia trabalhar com uma perna só, ela iria amputar na altura da coxa. A auto-hemoterapia no caso da púrpura trombocitopênica, foi o seguinte, essa moça tinha um filho pequeno 1 ano e pouco, e começou a sangrar, gengivas, sangrar até pelo ouvido, otorragia, e então, o médico lá de Visconde de Mauá, quando viu que ela poderia morrer ali levou para Resende, em Resende mandaram ela para um hematologista em Volta Redonda, lá ele constatou que ela estava só com 10.000(dez mil) plaquetas, quando o normal varia de 200.000 à 400.000 (duzentas a quatrocentas mil) plaquetas, e então começou o tratamento, com cortisona em altas doses, 100ml de Meticorten por dia, uma dosagem brutal, realmente as hemorragias desapareceram, as plaquetas subiram pra 150.000 (cento e cinquenta mil) e assim ela teve 6 meses tomando cortisona (meticorten), no fim de 6 meses não funcionou mais a cortisona, mas a cortisona tinha feito ela inchar, não vou dizer engordar, mas, inchar 40 kg, e …mais… mesmo assim já não funcionava bem, o motivo de ter parado, por que já não funcionava, então ele substituiu a cortisona, que já não funcionava mais e as plaquetas desabaram de novo, vieram para o número mínimo, então substituiu por dois remédios, medicamentos que se usam como quimioterápico em câncer, enduxam e metroxati, aí as plaquetas subiram de novo e voltaram ao normal, por dois meses, no fim de dois meses também não funcionou . Então o médico encaminhou-a para um cirurgião que iria tirar o baço dela, porque as plaquetas são mortas no baço, por algum motivo que a medicina ainda não sabe, elas não são reconhecidas como próprias e o baço mata essas plaquetas com um dia de idade, quando elas devem viver 5 dias, e aí a medula óssea não tem a capacidade de repor essas plaquetas, que são mortas no baço muito jovens. Então a solução que se encontrou foi, única solução, fazer esplenectemia, tirar o baço, mas ela quis saber, uma moça de 20 e poucos anos com um filho de 1 ano e meio, qual a esperança dela, se havia certeza de cura, aí o cirurgião foi muito honesto pra ela, disse: olha, só há cura se o fígado substituir a função do baço, senão a senhora não vai ter uma vida que presta e vai durar pouco, ela então decidiu não fazer e voltou para Visconde de Mauá e eu mandei ela fazer a Autohemoterapia e no fim de seis meses ela estava boa e até hoje, depois disso teve mais dois filhos, e com seu baço, não teve que fazer a esplenectomia, tirar o baço, quer dizer, isso foi uma coisa extraordinária.
TEXTO RETIRADO DO DVD DO DR. LUIZ MOURA
Rio de Janeiro, 11 DE JANEIRO DE 2006 Créditos do Vídeo Câmeras: Lincoln Caldas, Francisco Carlos Ramos Fernandes. Sonatas: Mozart Interpretação: Adelaide Moritz Agradecimentos: Dra. Vera Moura e Regina Rodrigues Chaves Edição: Fernando Marcolini Roteiro, produção, direção: Ana Martinez, Luiz Fernando Sarmento
Dr. Luiz Moura (*1925 † 2016)
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