Segundo Dr. Luiz Moura a medicina é a arte de curar.
A Medicina é a arte de curar. Então eu só tenho um único compromisso com meus pacientes: aliviar o sofrimento deles e quando possível, curar. Por isso que eu não respeito os padrões chamados, que se dizem os padrões científicos. Isso eu não posso fazer, que não é comprovado pela ciência, pra mim o que comprova qualquer coisa é o efeito do tratamento, se ele produz benefícios para o paciente é um tratamento científico, mesmo que não saibamos qual o mecanismo de ação deste tratamento, eu uso recursos sejam quais forem para beneficiar os pacientes; para que eles se beneficiem e pelo menos, tenham alívio do sofrimento e se possível, a cura do paciente, agora depois, então, porque eu tenho uma mente investigativa, com uma forte tendência a investigação, depois, eu não me satisfaço com isso e procuro encontrar uma solução, procuro encontrar algo que me satisfaça, que eu entenda, porque que ele funcionou, e depois de já ter curado o paciente. Depois de ter dado o resultado, aí eu tenho o interesse em investigar o porquê, e quando eu não consigo, porque eu não tenho laboratório, provar o por que; eu sempre procuro um raciocínio lógico que me leve a conclusão do porquê, por exemplo, no caso das alergias…o paciente fazendo a AH ele tem uma grande melhora da alergia. Bom, alergia na realidade não é nem doença, é uma reação do Sistema Imunológico ativada, uma reação exacerbada, devido ao grande número de agressão que o ser humano sofre no dia a dia, no ar que ele respira, poluído, nos alimentos que ele come com substâncias que são com agentes conservantes, mas que tem, trazem prejuízo para ele, corante usa nos alimentos, isso tudo são agressões, então, o organismo das pessoas mais exigentes, luta demasiadamente contra isso; há até já uma suspeita bem fundada, de que as pessoas que são muito alérgicas têm muito menos chance de ter câncer, porque tem um Sistema Imunológico mais zeloso, mais ativado, isso já é uma suspeita, não é provado, mas já está se suspeitando muito disso.
Então eu procurei encontrar uma solução para explicar o que é alergia e o que representa a cura através da AH, como se dá essa cura, e inventei uma forma que me satisfez: Como o alergeno é um corpo estranho, ele não é aceito pelo Sistema Imunológico, daí a briga contra ele, e daí as consequências para o paciente, que se têm alergia a inalantes o que acontece? Ele começa a espirrar, tentando 41 eliminar o pelo catarro, o alergeno, se esse alergeno vai lá para os pulmões, o Sistema Imunológico agride aquilo e produz uma secreção para tentar, com essa secreção, que ele tossindo, ele elimine esses alergenos que estão agredindo. Então, na realidade é uma forma de defesa, não é nem doença, é uma defesa contra o que está fazendo mal, o que não deveria existir no ar que ele está respirando; não deveria existir no alimento que ele está comendo. Tudo bem, então o que acontece quando se faz a AH? Esses alergenos acabam indo para o sangue, eles acabam se fixando, passando para os pulmões, para o sangue, passando para o nariz, para o sangue. Porque todos esses órgãos estão cheios de sangue, quando o Sistema Imunológico vai lutar contra esse alergeno, ele vai encontrar o que ele considera que não é, quero dizer, ele vai identificar o alergeno, vai captá-lo e vai tratar de eliminá-lo, como um corpo estranho.
Ao mesmo tempo, ele vai descobrir como inativar o alergeno, como ele vai lutar contra ele, já que ele identificou como corpo estranho e acaba com isso, induzindo o que se chama tolerância imunológica, ele acaba aceitando como próprio o que antes ele considerava um inimigo, é o que chama… quem descobriu… o maior alergista que o mundo conheceu, viveu 2000 anos AC, chamava-se Metrídades, o Rei Metrídades, um rei grego, ele descobriu quando ele tinha 10 anos de idade, ele descobriu que tomando doses diminutas de 2 venenos que se usavam para matar os reis, na época, que era: Cicuta e Arsênico, eles punham sempre no vinho, que era o alimento que mais disfarçava o veneno; e ele descobriu que tomando doses diminutas e crescentes ele ficava imune; eu não sei como ele descobriu isso. Sei que o prazer dele era ter sempre um provador que ficava sempre ali, tinha que tomar o vinho, quando o provador tomava o vinho e caía morto fulminado, com um gole, ele tomava o resto da taça do vinho, e era considerado pelo povo como tendo poderes divinos, porque todo mundo tinha assistido a pessoa tomar e morrer fulminado e ele tomando o resto e em uma quantidade muito maior do veneno, então ele descobriu que o próprio veneno criava a defesas contra o veneno, o veneno criava os anticorpos contra o veneno, mais para isso ele fazia em doses crescentes e é o principio da vacina, é o que se faz quando se fabrica o soro antiofídico, para depois nos salvar da picada de cobra, é injetar no cavalo doses crescentes de veneno, até que o cavalo suporta doses, que mataria na primeira dose, instantaneamente o cavalo; e aí esse sangue desse cavalo é retirado, separado o soro (a parte branca) e a parte vermelha (dos glóbulos) é jogada fora, fica com a parte branca, e essa é que é o soro antiofídico, mas quem descobriu isso tudo foi o Rei Metrídades, 2000 anos AC.
TEXTO RETIRADO DO DVD DO DR. LUIZ MOURA
Rio de Janeiro, 11 DE JANEIRO DE 2006 Créditos do Vídeo Câmeras: Lincoln Caldas, Francisco Carlos Ramos Fernandes. Sonatas: Mozart Interpretação: Adelaide Moritz Agradecimentos: Dra. Vera Moura e Regina Rodrigues Chaves Edição: Fernando Marcolini Roteiro, produção, direção: Ana Martinez, Luiz Fernando Sarmento
Dr. Luiz Moura (*1925 † 2016)
© Todos os direitos reservados aos seus respectivos criadores e equipe.