Conferir sempre, nunca aceitar nada como ‘isso é coisa do passado’; isso é ‘atrasado’; é démodé;
Aos médicos e futuros médicos Conferir sempre, nunca aceitar nada como ‘isso é coisa do passado’; isso é ‘atrasado’; é demodê; está fora de moda; somar sempre e em lugar de substituir, com os ensinamentos novos, substituir os antigos, se possível sempre somar, o antigo com o novo; e sempre conferindo e nunca aceitando como: ‘isto não funciona’, sem conferir, desde que, lógico, não haja prejuízo pra quem vai usar este tratamento, mas, sempre, sempre somando.
Por exemplo: a ventosa, que hoje não se usa, agora está voltando a usar, no Japão até com aspiração e tudo. Foi uma grande técnica usada, nos anos do séc. XIX se usava muito a ventosa, se curava a pneumonia com ventosa, não se sabia nem o porque que curava, mas se aplicava as ventosas nos pulmões, e salvava, não tinha antibióticos naquele tempo; o pneumococo era o mesmo que existe hoje, e se curava a pneumonia. Agora depois, só depois o Reich com a bioenergética, que deu para explicar o porquê que a ventosa curava; porque a ventosa puxava um sangue carregado de energia, subia o potencial de energia acima dos micróbios e a energia que estava sendo usada pelos micróbios, para se reproduzir, era tirada dele, e a ventosa com isso curava a pneumonia. Mas, sem esperar o Reich publicar os livros dele, nos anos 40 do séc. XX não se sabia, mas os médicos tinham juízo e usavam a ventosa sem saber disso, sem saber o porquê que funcionava, já que funcionava.
Então, a grande lição é a gente considerar como objetivo primeiro da medicina, o alivio e a cura do paciente; e depois a nossa satisfação como cientista; que nós queiramos ou não, todo médico deve querer ser um cientista, deve querer saber o porquê das coisas, vai estudar depois, pra se satisfazer. Isso é satisfação pessoal. Mas o compromisso que ele tem, não é esse, o compromisso que ele tem é com o paciente, de melhorar o paciente, de aliviar o sofrimento, esse é o único compromisso que ele tem.
TEXTO RETIRADO DO DVD DO DR. LUIZ MOURA
Rio de Janeiro, 11 DE JANEIRO DE 2006 Créditos do Vídeo Câmeras: Lincoln Caldas, Francisco Carlos Ramos Fernandes. Sonatas: Mozart Interpretação: Adelaide Moritz Agradecimentos: Dra. Vera Moura e Regina Rodrigues Chaves Edição: Fernando Marcolini Roteiro, produção, direção: Ana Martinez, Luiz Fernando Sarmento
Dr. Luiz Moura (*1925 † 2016)
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